segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Tempo virtual


Com o avanço da tecnologia surgiram novos meios de comunicações que expandiram e modificaram o convívio humano. Um desses meios e quem sabe o mais utilizado nos tempos atuais é a internet.
Junto a sua criação, a internet trouxe grandes vantagens e desvantagens, tornando-se essencial numa era globalizada.
Suas vantagens variam-se desde a ligação rápida entre dois ou mais continentes, o custo baixo, a facilidade na criação de conteúdos, o armazenamento de uma grande quantidade de informações e até mesmo a realização de pagamentos de contas, inscrições em concursos e outros.
Porém, suas desvantagens estão parcialmente ligadas ao isolamento social. Algumas pessoas tornam - se de tal forma dependentes deste meio de comunicação, adotando-o como vício e deixando de efetuar tarefas diárias como ir à aula, dormir, ir ao trabalho e até mesmo comer. Outro desses problemas é o fácil acesso aos chamados “conteúdos para adultos”, como pornografia e assuntos criminais.
O uso indevido de suportes tecnológicos como os programas para criar vírus e a violação de privacidade também causam preocupação aos responsáveis por levar tal usuário à detenção.
E como todo processo evolutivo, a tecnologia virtual é motivo de criticas e elogios em todo o mundo atual, cercada pela linha crucial de progresso e conseqüência que se desenvolve de forma excepcional.

terça-feira, 25 de agosto de 2009



Avança-te Brasil! Segue-te em frente!
Suas censuras baratas, ilusões perdidas
Cresça-te! Manifeste!
Que essa ditadura te consome.
Passa-te por cima! Abra-te as portas!
Derrube essa quadrilha!
Que só dente a te destruir...

Que país é esse?

Subsistência

Vivemos em uma sociedade pobre em educação ambiental e sofremos por isso. As conseqüências de nosso descuido serão aumentadas a cada dia. Com o passar do tempo ocorrerão mudanças climáticas, escassez de recursos naturais e teremos que nos adaptar a condições desumanas de vida.
Ao mesmo tempo em que a natureza nos mostrará a sua revolta, o ser humano irá se superar mais e mais. Os avanços tecnológicos, as descobertas da medicina e as modernizações serão cobiçadas, aguçando o regime capitalista e dividindo a sociedade em apenas dois mundos: os dos excluídos e afortunados.
Os excluídos serão aqueles que irão se deteriorar com o tempo. Esses não suportarão a deficiência de componentes básicos de sobrevivência, adoecerão e, por pertencerem à parte baixa da sociedade, sem muitas ações e por não serem de extrema importância para o governo virão a parecer. Assim só restará a classe dos afortunados. Esses dignos de tais mordomias viverão a era mais alta da tecnologia.
Cercados por uma globalização nunca sonhada, os mesmos serão aqueles que irão sofrer por nossos desperdícios. O clima será árido, as guerras, por água e comida. O ar limpo será raro, as ruas tomadas por carros luxuosos e prédios impecáveis.
Uma constante luta para a sobrevivência em meio a tanta riqueza que, não durará muito.
Com o tempo irão surgir novas doenças das quais a medicina não saberá lidar, a vaidade será posta a um baixo nível, em tempos em que os recursos serão mínimos. A falta de alimentação adequada irá reduzir a população a menos da metade. As belezas naturais serão apenas bonitas historias de uma época ultrapassada. A época em que os povos tinham de tudo e não souberam dar o devido valor.
O mundo estará entregue a tudo aquilo que plantamos nos dias atuais, os velhos avisos repetidos em rádios e outros meios de comunicação serão desnecessários. No final, seremos nós os culpados pelo trágico fim dessa imensa nação.

Não!


Eu não quero mais saber do meu povo sofrendo, vivendo de migalhas que os outros dão. Eu não quero assistir e escutar bobagens e promessas em vão, eu não quero mais acordar com a certeza de que nada mudou e não ter como saber se minha família estará segura.
Não! Eu não quero eleger alguém que não vai fazer nada por mim e pela minha cidade, eu não quero suportar qualquer um que ria da nossa cruel realidade, eu não quero mais continuar vivendo nessa terrível submissão.
Não! Eu não quero ver tiroteio e morte todos os dias nos noticiários, eu não quero aturar o preconceito contra os ‘mais fracos’ e não quero conviver com a falta de oportunidade para meus irmãos.
Não! Eu não quero ter que abaixar a cabeça para a sociedade, eu não quero ter que me trancar dentro de casa, eu não quero deixar de viver por causa dessa confusão.
Não! Eu não quero papo, quero provas. Eu não quero problemas, quero solução!
Não! Eu não quero ser separado por classes, não quero ter vagas contadas por cores e ganhar menos por qualquer razão.
Não, não e não!
Eu não quero mais ser taxado como otário e ver os que estão no poder me julgando como bobalhão. Não quero mais malas com dinheiros, brigas no senado e viagens pagas pela população.
Não! Eu não quero ver crianças se drogando, as escolas esvaziando e o governo dizendo que esta tudo normal. Eu não posso mais conviver com as ruas cheias de menores se prostituindo, ‘fumando um’ e ‘dando uns porres’, vendendo bala no sinal.
Não! Eu não acredito que esse seja o fim, que não podemos começar do zero e construir tudo de novo.
Chega!Chega de ser submisso, chega de ser ‘qualquer um’, quero tomar o meu lugar na direção desse país. Quero poder dizer o que penso controlar tudo aquilo que (dizem) que é feito para nós. Quero poder exercer meu papel de cidadã e participar de muitas decisões. Quero poder andar tranqüilo pelas ruas e ter a certeza que estarei segura.
Chega! Chega de estar de saco cheio com tudo, de apontar um culpado. Chega de dizer canalhices e aturar esse Estado.
Está na hora de agir, de fazer diferente. Esta na hora de colocar esse Brasil para frente. De crescer, de ser feliz e acabar com essa diferença que atinge a nossa gente.

Migalhas

Sabemos muito bem que, por trás de tanta beleza há desprezo, podridão, violência, hipocrisia. Sabemos exatamente o que há por trás da cidade planejada, das cadeiras ocupadas e dos ternos e gravatas.
Porque mentir? Esse é o meu, seu, nosso país.
Vivemos de migalhas; pagamos por migalhas.
E muitos passeiam, esnobam, usurpam de nós.
Vivemos de mesadas, das quais eles escolhem se aumentam ou não;
Eu vejo gente morrendo, passando fome, enquanto eles vêem oportunidades de uma reeleição.
Eu vejo maus tratos, sinto vergonha, porque afinal sou eu o patrão.
Eu vejo promessas, palavras chulas jogadas ao vento sem razão.
Mas o que me corrói, me machuca e destrói, é ver essa “reação” da população...