terça-feira, 28 de setembro de 2010

Foram tantos os dias em que me perdi em pensamentos ilusórios. Foram tantas historias que criei para nós dois. Dias em vão, dias sem volta.
Queria eu poder retroceder ao tempo e dessa vez deixar você partir. Porque meu coração estaria menos ferido se houvesse tempos melhores, meu coração estaria vivo sem a sua presença...
Foram tantas as mentiras, falas ensaiadas, enquanto eu concordava com toda a situação. Foram tantos choros, tantas noites de sono perdidas, tantas brigas,tantas lamentações...
E agora eu só peço que essa porta se feche e que você me deixe com a minha solidão.
Foram anos jogados fora, amor desperdiçado, juras desnecessárias. Foram planos,desejos,beijos,toques em falso. Amor sem encanto, sofrimento oculto.
E eu queria apenas retroceder no tempo a tempo de dizer que não da mais, que cansei de desse fogo que queima a minha alma e me deixa sem chão e que eu, enfim, desisto de você.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Me perdi no abismo dos seus olhos, caminho sem volta.
Me encontrei no seu corpo trêmulo, cheiro único
Me saciei na tua boca efêmera, gosto sem igual
Me entreguei ao seus braços ríspidos, delírio
E desejei a eternidade a nós,pecado capital...

terça-feira, 7 de setembro de 2010


O que me dói não é o fato de você não ser meu, nem a sua estranha mania de estar em más companhias, o que machuca é o esse teimoso amor, que não se apaga, não destrói e cresce a cada dia que se passa. O que me mata não são as declarações que você tanto faz a ela, nem as milhões de vezes que a tua boca se perde na dela, o que me faz mal, me corrói e esse imenso desejo que aumenta do nada, esses sonhos que alimento sem ao menos um por que e essa débil vontade imprescindível que meu corpo tem de te pertencer sem mais delongas.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Timidez

Que tantas vezes me atrapalha me priva e me enlouquece, que me impossibilita chegar perto de alguém.
Timidez quando você passa.
Que tranca a minha voz, que tira minha respiração.
Difícil.
É difícil ta perto sem tremer. É difícil dizer tudo aquilo que tenho aqui guardado pra dizer.
Maldita timidez!
Que tira de mim toda coragem, que me deixa sem qualquer reação, qualquer assunto, qualquer conclusão.
Timidez: é essa palavra que me mata.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sabe que o meu gostar foi um quase amor.
Uma tentativa desesperada de encontrar em alguém aquilo que já não existia em mim. A imensa mania de me entregar sem razão, sem conceito.
Sabe, o meu gostar de você foi quase uma bela paixão.
Que queimava por completo com um pensamento suspeito, que brincava com as palavras em segredo e fazia se passar sem perceber quando estavas por perto.
Sabe, a minha necessidade quase foi você.
Que tinha a impressão de saber meus desejos, a mania de traduzir gestos e a timidez exata que me completava.
Sabe, por um instante, breve, pequeno instante, era você.
Mas meus dias passaram, as noites de sonho acabaram e ainda, de vez em quando, me bate a dor.



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mas uma noite soturna.
O frio atravessa a janela do meu quarto e se estaciona aqui, bem perto do meu coração.
Gelo.
E de repente uma onda quente de lembranças vem em minha companhia. Lembranças de noites ferventes, noites gloriosas.
Noites que você estava aqui, com seu corpo gelado junto ao meu, seu hálito fresco em meu pescoço e suas mãos tremulas contornando cada parte de mim. Momentos em que sua voz era sussurro em meus ouvidos,seu beijo era fruto proibido do qual a minha boca não cansava de provar.
Momentos puros de amor.
Um amor misturado a desejo, um traço de romance e prazer;
Mas você se foi.
Como o dia que amanhece, o céu que clareia e os pássaros que migram.
Você me deixou, sem compaixão.
Como se tudo aquilo dito e vivido nos emaranhados da noite tivessem desaparecido juntamente com as fantasias do verão.
O outono se foi, minha porta o inverno abriu.
E nessa cama que você perpetuou segredos, ninguém nunca mais se deitou.

sábado, 24 de julho de 2010

Pois eu que sei tão pouco dessa vida resolvi radicalizar!
Essa velha historia de conceitos impostos pela sociedade não vai mais me atrapalhar. Vou sim colocar minha roupa nova, meu sapato cor de rosa e sair pra farrear!
Quero ter a alegria de um amor amigo, o gostinho de beijo proibido e o som de uma melodia de trilha sonora. Quero a despreocupação com o mundo, um amigo oculto e a sorte batendo em minha porta.Quero a sensação de liberdade, jogar vídeo game até mais tarde e dormir até as seis. Quero comer batata frita todos os dias, pegar o carro para ir à padaria e não estar nem ai para o que “fulano” fez.
Quero sair sem rumo ouvindo Bon Jovi, colocar maionese no meu nhoque e não ter que dar satisfações a ninguém!
Quero curtir uma vida inventada, não ter que mentir pra ser bem falada, fazer uma tatuagem de fada sem ligar para o que vão dizer.
Eu sim quero viver de fantasias, aproveitar bem os meus dias e no final, ter os pés no chão.

Preciso

Recomeçar. Ouvir musicas novas, comprar sapatos ousados, caprichar na maquiagem e vê-lo partir. Ta na hora de deixar o passado para trás, sem mais delongas.
Aquilo que já não faz o bem consome demais!
É preciso pensar menos e agir mais. Não quero mais os mesmos lugares, os mesmos rostos, o mesmo amor. Vamos continuar!
A vida não pára enquanto você erra e enquanto te vejo errar.
Tudo é questão de continuidade: novos sonhos, novas metas, novos amigos, novos amores...
O ciclo não se interrompe! Por mais que em certas vezes imploremos por pausas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Não, eu não quero ser a menininha esperta de notas altas no colégio e primeiro lugar nos vestibulares. Eu não quero ser a amiga gentil que só aparece nos momentos de felicidade. Eu não sou a que inventa conceitos só para interagir com um grupo conhecido, eu não quero ser a alternativa, fazer social, beber uísque e ficar com amigos de meus amigos.
Eu não sou a pequena que se faz de grande, eu não sou a grande que se sente pequena, eu não sou isso, nem aquilo. O que sou?
Uma constante variável, uma mudança total de personalidade, um caráter honestíssimo, uma ética respeitável, uma pessoa não muito admirável.
Porque eu não sou aquela que você pararia em um bar para conversar, muito menos a divertida da festa que dança no meio do salão e usa roupas para arrasar.
Sou neutra, fico de fora, apenas assisto.
Porque as vezes aquele que assiste repara falhas deixadas para trás. Presencia erros,medos e acertos com um olhar crítico e mais analítico.
Aquele que assiste vê,lê e traduz um gesto a parte, um medo subentendido, uma necessidade desesperadora que um alguém esconde, mas que se pertuba por dentro.
Eu não sou aquela que vibra, que pula efusiva. Mas sou alguém que pode sorrir com um olhar seu de ternura, com um gesto de carinho em público, com um momento de alegria intensa.
Porque eu nunca vou ser aquela que você quer que eu seja. Porque eu não posso nem consigo chegar em um ambiente e fazer amigos tão rapido. Mas eu posso ser aquela que não te conhece e te diz uma palavra confortante, aquela que te mostra um caminho seja apenas por meio de conhecidos.
Porque assim, eu assisto.
Assisto você a enfrentar seus medos,assisto seus tombos e seu modo de levantar. Eu assisto a tua vitoria, a tua coragem e perspectiva a cada recomeço.
Não, eu não sou do tipo de pessoa que desiste facilmente.Porque de tanto assistir,aprendi a prosseguir,de tanto cair junto a tantas pessoas, aprendi a me manter em pé e quando necessário, levantar com garra. De tanto querer poupar tantos amores, aprendi a me poupar de sofrimentos e de tanto querer fazer tanto pelos outros,aprendi a fazer primeiro,por mim.
Sei que posso fazer a diferença em um dia nublado, conseguir um sorriso no momento menos esperado. Porque eu nunca serei do tipo de pessoa que deixa rastros por onde quer que passe,mas posso fazer marcas se notares o meu olhar sincero em meio a platéia. 
E dessa forma, eu apenas assisto.























quarta-feira, 23 de junho de 2010

Se liga,honey!


Ok, eu sei, ano de vestibular.
Tanta pressão vinda da parte educacional, da família, dos amigos mais velhos que insistem em dizer “ta na hora neguinho” e que mais atrapalham ao invés de ajudar.
Mas como querem que eu pense se NINGUÉM ME DEIXA PENSAR?
Não, eu não aceito sugestões! Não vai ser dizendo que fulaninho é feliz fazendo aquilo, ciclano ganha bem fazendo isso que eu vou me decidir.
Não, eu não tenho a menor idéia se o curso que quero é o melhor pra mim! E também não tenho a menor vergonha de admitir.
Mais da metade dos jovens atualmente entram em conflito total consigo mesmo quando a palavra “futuro” e “vestibular” se juntam em uma mesma frase.
Se liga, honey!
Não vai ser me pressionando, me obrigando que vou chegar lá.
Deixe-nos crescer!
Pare de contar cada segundo dos nossos dias como se fosse uma bomba relógio preste a explodir.
Criticar não vai me fazer caminhar!
Deixe-me andar com minhas próprias pernas, levando meus tombos e aprendendo a levantar.
Acorda baby!
E nos deixe acordar, sozinhos.
A força de vontade de cada um deve ser trabalhada, testada, vencida a cada passo, cada recomeço, cada tropeço. A capacidade é algo global,mas a vontade de continuar se resume a poucos.
Felizes são os que se olham por perspectivas distintas e trazem para si, a força que se encontra no mundo. Não desistir: porque a primeira porta nem sempre é a que encontra o verdadeiro caminho a se trilhar.
Na esperança, encontre a força e em você a dedicação para se chegar lá.


Mas quando bate a noite
o vendo sopra forte,
a chuva trás as lembranças
e a solidão acomoda


Mas quando chega a noite
o tempo interrompe,
a vida lá fora para
e a velha dor se estaciona
mas uma vez...







terça-feira, 11 de maio de 2010

Você

Que surgiu entre a escuridão da noite como quem não quer nada, me ofereceu um cigarro e me fez sorrir.
Que brincou com meus cabelos, interpretou meus sonhos e traduziu letras de musicas pra mim.
Você.
Que me abraçou quando eu precisava e me mostrou o amor do decorrer de cada dia.
Que fazia meu prato preferido, trazia meu café na cama e dormia juntinho a mim.
Você, só você.
Que desenhava e tecia planos de um amanha sem fim.
Que teimava comigo e me fazia pedir desculpas por coisas das quais não fiz.
E não há ninguém, não, não há. Só você.
Porque são teus meus melhores sonhos.
Porque foram contigo meus dias inesquecíveis
Porque foi comigo a sua noite perfeita.
Você, mais ninguém.
Porque é o teu corpo que o meu pede, é a tua mão que quero junto a minha.
Você, só você.
É o seu cheiro que grudou em mim, é o seu gosto que não sai da minha boca.
Não, ninguém mais.
Porque era você que conhecia minhas manias
Era você que sabia me convencer
Era você que me mimava, que me amava, que me enlouquecia...
Você.
Sempre foi a exceção, o diferente, o imperfeito
Só você
Meu amor em poesias, meu segredo, minha alegria.
Você
Pra quem fiz meus mais sinceros votos de amor.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Além dos sonhos e saudades...


Há um espaço para a dor.
Um pequeno cantinho de tristezas e magoas de um impossível amor.
Além dos caminhos da beleza, existe um traço de feiúra
Um mínimo de delicadeza misturado em luxuria
Além dos espaços vagos, existem palavras escondidas
Traços de vontades, muitas vezes subentendidas
Além dos toques, existem receios
Um medo de um futuro, um passado, um presente, um segredo
Além dos olhares, existem os pensamentos
Que cantam aos ouvidos e são levados pelo vento
Mas além de tudo que esta além, existe o refugio
Que guarda e transmite a essência de meus sentimentos mais ocultos.

Perdão


Por todas as palavras das quais eu nunca disse
Por todos os momentos que eu sempre sonhei
Pelas lagrimas e lagrimas perdidas a noite
Pelos espaços de tempos acumulados em vão

Pelos toques e erros diários
Pelos tons agressivos e de compaixão
Pelas melodias que embalavam
Pelos impulsos do coração

Pelas noites mal dormidas
Pelos sonhos adquiridos
Pelos detalhes esquecidos

Pelos medos, pelas dores
Pelos pêsames, pelos falsos amores
Pelos cansaços, pelos palavrões

Pela mentira, pelo desejo
Pelo o olhar, pelo silencio
Pelo orgulho, pelo desespero

Perdão.



Não é fácil ser escritor.
Quanto mais você escreve, mas a vontade de escrever te consome. Quanto mais você se pergunta, menos respostas você encontra e quanto mais se aprofunda, menos se vê por fora.
Não é fácil escrever.
As entrelinhas parecem guardar pesadelos sombrios. Os parágrafos apresentam nostalgias loucas e os temas, são sempre melodias que nunca saem do ar.
Mas é bom escrever.
Nem que seja para um desabafo. Uma forma de se guardar o que se sente de tal maneira com que se pode pega-lo a qualquer momento.
É um dom.
Um dom divino, um dom oculto, um martírio.
É sentimento.
Sentimento de amar, sentimento de dor, sem ao menos, se sentir.
É vertigem, é coragem, é o caminho.
Eu sou um mistério, eu vivo um mistério, eu escrevo.

Não ao amor.


Mas é que todo mundo só quer saber de amar.
Procuram desesperadamente por alguém perfeito, um encaixe, um complemento.
Pois eu desisto, digo não ao amor!
Porque eu iria querer um ombro nas noites de frio, um colo perfeitamente adequado e um cheiro inconfundível?
Porque me arriscaria em mares audaciosos? Só para provar um beijo perdido? Só pra matar a sede em nascentes límpidas e delirar com suspiros?
Não, eu não quero o amor!
Não vai ser um olhar apaixonante, um sorriso estonteante e uma mania que vai me agradar.
Não será o jeito de me enlouquecer, um toque (Oh, que toque!) e um louco desejo que vai me levar.
Não, eu não quero o amor. E é disso que me convenço;
Até o instante de te encontrar, novamente.

domingo, 2 de maio de 2010

Dois


Eu o amo, apenas sozinha.
Porque aquele gosto doce da tua boca ficou em meus lábios. Aquele toque arrepiante ainda dá choque em minha pele e aquela voz, ora tão seria, ora tão audaciosa, ainda perpetua meus ouvidos.
Eu o amo, e mais, desejo.
Porque aquele olhar tão significativo do qual eu sabia exatamente o que queria dizer, ainda ronda a minha memória. Aquele cheiro tão provocativo ainda tira meu sono e as palavras me enlouquecem.
Eu te espero, perdida.
Pela forma com que teus dedos traçavam meu corpo, pelo suor da tua pele junto a minha e pela tua respiração ofegante em meu pescoço.
Eu te quero, na minha.
Sem mais demoras e sem sufoco, sem reclamações e ironias, sem gestos e palavras mal ditas.
Nós dois, um só.
Nas encostas da noite, vivendo um amor com sabor de proibido perdido nos encontros e desencontros da vida com um coração que bate acelerado diante de cada suspiro seu.
Mas é só sonho, delírio.
A cada momento que passa me acostumo com a certeza de que você já não mais esta aqui.
E assim eu sigo a minha vida: com as lembranças inesquecíveis de um toque e um beijo sem igual; sombra do passado, futuro incerto.
Eu ainda o amo, mas, apenas sozinha.



quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não escrevo mais carta de amor


É que nas armadilhas da vida, nós caímos.
Tentei de todas as formas me segurar a isso, pedia todos os dias a proteção divina e o acaso favorável. Mas foi em vão.
O tempo passou e o dia a dia corriqueiro nos mostrou um novo sentido de viver. Não mas nos completávamos, mas sim a cada dia que passava, o abismo era maior.
Tanta diferença foi aparecendo, talvez escondidas por uma venda chamada amor.
Mas eu tentei.
Tentei não demonstrar fraqueza quando mais me sentia fraca; tentei te olhar nos olhos quando não dava, tentei construir um castelo ao nosso redor.
E foi em vão.
A cada dia o vazio aumentava; os risos forçados, os momentos de solidão...
Não dava.
Mesmo querendo, uma voz urgia em oposição, as manias incomodavam e eu me perdia nos detalhes.
Foi um sinal.
Sinal de que ali, o amor não mais habitava e, nós dois, que tínhamos a presença constante um do outro apenas vivíamos por costume, dependência.
E será que valeu a pena?
É nessa altura da vida que nos pegamos desprevenido pensando se isso tudo fez sentido.
Talvez não fosse para ser.
É intrigante como no fim sempre pensamos no início; um filme do qual nunca se viu que passa constantemente de forma aleatória.
E o que mais me crucifica é dizer adeus
Porque nessa historia, eu me doei por completo a você.
Eu sei que foi real, mas teve um fim como tudo que passa por nós nessa vida estranha e complexa de se entender.
E sigo meu caminho, decido de que uma carta de amor, não vou mais escrever.

sábado, 24 de abril de 2010


Tantos caminhos ao acaso, é que a escolha vive a me procurar.
Na seqüência da vida, uma opção somente, qual seguir? qual descartar?
Mas são nos simples sinais, nos meros detalhes que a resposta ei de encontrar...
É que minha dúvida és minha dádiva.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quando se tem a oportunidade de se recomeçar, não desperdice!
Poucos são os que enfrentam e não desanimam,
Poucos são os que se dão uma segunda chance.
Quando se tem a oportunidade de se arriscar, arrisque!
A vida é demais para se jogar fora.
Quando se tem a oportunidade de fazer por você, faça!
Não deixe com que os caminhos te separem dos seus sonhos.
Não deixe que a rotina mude seus planos.
Quando for preciso, pare!
E dê a você um novo motivo para continuar...
Tanto faz se não há mais eu e você
Quanto mais eu fazia menos tinha pra receber
Não mais, eu não quero me perder
Pra nunca mais, ter que sofrer


Tanto faz, não há historia pra contar
Nunca mais, quero que venha me procurar
Quanto mais você inventa pra ficar
Nunca mais ao seu lado quero estar

Não sei mais o que devo saber
Não tenho mais aonde ir
E mesmo pondo tudo a perder
O meu maior desejo é partir...


Pra nunca mais deixar de sorrir.
Nas incertezas da vida o que nos restar é ser mais: ser mais atento, ser mais paciente, ser mais tranqüilo, ser mais humano, ser mais persistente, ser mais fiel, ser mais esperançoso e ter: ter fé, ter garra, ter força, ter coragem, ter confiança, ter força de vontade e saber: saber se redimir, saber perdoar, saber continuar, saber amar para no fim, saber ganhar.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Talvez a noite quieta seja um sinal. Talvez os carros lá fora presos em mundos distintos seja destino. O tempo passa; e nas entrelinhas de meus súbitos pensamentos ficou gravado aquele adeus não tido, o desejo contido.
O acaso levou meus sonhos. A rotina modificou meus planos.
Nas rupturas do dia a dia dou um novo sentido a palavra recomeço.
O conceito sempre foi o mesmo, os fatos, embaralhados. Não seria surpresa me pegar desprevenida pensando em você.
Mas os espaços, esses vagos abismos, essas tolas vontades, esses ambíguos efeitos me tiram e recolocam em orbita, pouco a pouco.
Tolice a minha pensar, eu sei. Bobeira essa mania de esperar...
Porque no frio meu corpo suplica claramente pelo seu.
E pra que saber, já passou. Daquilo que vivemos só cabe a nós guardarmos.
Só que as tristezas profundas na madrugada insistem em me atormentar e os pesadelos a noite são assustadores.
Mas eu sei o dia a de clarear. E a vida segue.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Eu esperava que isso fosse um texto.
Esperava descrever sentimentos, dores, tons...
Eu esperava que você entrasse por aquela porta e dissesse “eu quero você”
Esperei você se decidir, eu respeitei seu tempo, seu espaço, sua opinião. Mas e quanto a mim? E quanto ao que eu quero? Ao que eu gosto?
Meus dias foram dedicados somente a você. Não sei se foi um erro, não sei no que me tornei.
Sinceramente? Eu esperava que isso fosse uma carta, um meio de desabafo.
Esperava que você voltasse e dissesse que queria recomeçar. Pensei que você entendesse que depois que se foi tudo se tornou vago, as flores murcharam e o tempo fechou.
Eu esperei você, por tanto tempo eu esperei.
Esperava que isso fosse uma pílula, uma forma de te esquecer...
E a cada linha, cada verso eu só vejo os olhos seus.
Eu queria te esquecer, como queria! Mas até a forma que engajo cada palavra trás sussurrado teu nome diante a mim.
Não espero mais nada, nada, nada. Cansei.
Não há nada para esperar
E isso nada mais é do que o fim daquilo que um dia nos tornou um só.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


São só pensamentos. Pensamentos perdidos e embriagados pela noite, pelo brilho da lua e por tudo aquilo que nunca foi dito.
São só sensações. Sensações desnorteadas de desespero, solidão, angústia e no fim, paz.
Silêncio e tranqüilidade, enfim posso me ouvir claramente, mas não posso me decifrar.
As vozes vêm e vão, ora perdidas ora encantadas.
Noite a fora avança, já é quase amanhecer e um pequeno barulho vem em meu despertar delirante.
Mais alguns minutos, eu me dou.
Sou mais do que gestos, planos e feitos. Sou um questionário de devaneios que ganha vida em uma noite de lua cheia e liberdade nas linhas de um antigo caderno com garranchos e rasuras.
Eu sou o gosto, o molhar da chuva, a maresia, a poesia já esquecida. Eu sou a noite solitária, o gato que mia no telhado, a brisa que bate e trás vigor.
Eu sou o simples, o complicado, o agradável, o imaginável. Sou a força, a fraqueza, o sorriso, a tristeza e mil e umas coisas das quais quero ser.
Eu sou aquilo que você vê que você sente aquilo que não dirias ser.
Eu sou a própria, a única, a inexistente.
Talvez seja assim: de tanto ser e a tantas almas pertencer, nunca descobrirei realmente quem sou eu de verdade.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Serei sua lua, se me prometeres eternamente ser meu céu
Serei sua rainha se me prometeres inquestionável lealdade
Serei seu jardim, se prometeres cuidados e amor
Mas no fim, se estiveres exausto, serei sua fuga e seu destino incerto.
Chegam horas na vida que tudo lhe cansa; as flores perdem os aromas, os sorrisos lhe parecem falsos e o tempo seu inimigo. Sua vida se resume em um pequeno quarto sentando a beira de um computador esperando que a música que lá fora toca seja compatível e demonstre algum tipo inspiração.
Chega uma hora na vida que suas roupas são insignificantes, que seu estilo é bizarro e seu palavreado chulo; chega um momento em que você se vê só, quer estar só, e se tranca em um pequeno quarto onde o som lá de fora lhe toca e faz milagres.
Mas chega um momento no meio desses momentos que você percebe que é feliz; percebe que o vestido novo lhe fez sorrir, os velhos e bons amigos ligam chamando por ti e aquele belo par de olhos já quase esquecido grita por você.
Talvez a felicidade seja ruim para os negócios, transparece sensações das quais o comercio e a mídia tenta esconder. Talvez a felicidade seja indesejável por nós humanos, porque sempre que a temos deixamo-la partir com uma facilidade tremenda.
Talvez gostemos de ser aquilo que dizem, e não aquilo que somos; os tons, os moldes, tabus, tudo parte de uma invenção: a nossa invenção.
É tão simples ser feliz, mas fazemos das mais simples coisas, as mais complicadas e impossíveis.Gostamos da luta, da procura, da vitoria, mas nunca nos permitimos ganhar.
E se você, em um momento qualquer, resolver saber quem é realmente, se cansar da rotina e resolver se entregar aos detalhes,quem sabe, descubra o seu verdadeiro eu, a sua vitória e aquilo pelo qual sempre procurou. Porque infeliz não é aquele que sonha, mas aquele que nunca se permite sonhar.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sabe a vida não é problema, não é angustia e aflição.A vida é alegria, uma tarde na praia, uma festa entre amigos, uma noite especial.
A vida é um brindar de taças, um sorriso espontâneo, uma bobeira dita. A vida é um motivo a ser festejado, um assunto engraçado e um papo cabeça, gentil.
A vida são passos, tropeços, quedas, recomeço.
A vida é isso: o hoje, o agora e o sempre.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Apesar de alguns salários não serem grande coisa, das pessoas acharem hipocrisia ou coisa qualquer, ser jornalista é mais do que escrever um simples texto sobre determinado assunto: ultrapassa as barreiras do entendimento, vai além das paredes da razão e dos limites impostos.
Ser jornalista é ligar para aquilo que é real e tentar de alguma forma mudar a situação global.
Ser jornalista é escrever pra si mesmo, é fazer bem feito, é tentar ajudar o próximo com um pequeno gesto de humanidade.
Ser jornalista não é expor, não é inventar, não é mentir.
Ser jornalista é apenas ser aquilo que sempre quis e apenas fazer o que quer.
Ser jornalista é mais, é ser mais do que se pode ver.
Ser jornalista é refletir, é tentar, é agir.
Ser jornalista é colocar em cada entre linha aquilo que pensa.
Ser jornalista é arrumar um meio de que todos possam ser iguais, independentes de etnia, raça, gênero.
Ser jornalista é querer lutar pelo direito do povo
Ser jornalista é dizer a cada um em cada lugar que por mais cruel que pareça ser a vida, que pareça ser o nosso país, podemos e devemos continuar fazendo a nossa parte e que só assim, um dia, todos nós, juntos, podemos vencer.
Eu reflito, eu lhe informo, eu escrevo.
Sim, ser jornalista...
Ultimamente eu tenho lido muito sobre distúrbios alimentares e suas conseqüências. Essa procura insaciável pelo peso ideal, o corpo perfeito e a imagem adequada vêm atingindo cada vez mais e mais jovens que se dispõe a virarem escravas de uma beleza completamente inventada e padronizada, uma beleza que não respeita limites e apenas propõe-se a dor.
Muitas dessas meninas acreditam que são as únicas a passarem por tal processo, e mais, escondem-se em um casulo de amargura, timidez e vergonha: a vergonha por se submeter a esse processo, a vergonha por ser vítima de uma “regra social” e a vergonha pela critica e julgamento que estará sujeita se descoberta.
Daí surge à depressão. Crises constantes de choro, mudança repentina de humor, idéias contrarias, incapacidade de controlar o que come seguido de arrependimento e seqüências forçadas e desesperadas de se redimir...
A mulher se modifica se fecha se subestima.
É tão estranho e ao mesmo tempo tão real. A quantidade de adolescentes vítimas da bulimia ou anorexia é maior do que tantos imaginam e pior: essas jovens acabam se esquecendo do que são capazes.
Começa então a luta desesperada por um fim, um basta nessa angustia, nesse mal, mas não se pode recomeçar sozinha e, elas, sentem-se sozinhas.
Pois bem meninas escutem: vocês não estão sozinhas, ninguém está sozinho. Por mais que haja obstáculos em suas vidas, temos com quem contar. Basta olhar para o lado, veja aquele que lhe ergue a mão, não desanime, prossiga.
Por mais que pessoas critiquem, por mais que existam preconceitos e tabus, você pode ser aquilo que quer e não há ideologia alguma que impeça isso, porque mais do que um corpinho e um rosto bonito, somos aquilo que criamos, lutamos e conseguimos.
Fases passam! E quando for à hora certa, façam suas escolhas, quebrem suas correntes e dêem uma nova oportunidade a quem são de verdade.

sábado, 16 de janeiro de 2010




Já beira o entardecer.
De longe os pássaros voam em bando exaltados, colorindo o céu; nas ruas, conversas e passos que vem e vão, sem parar. Mas aqui dentro, faz silêncio. Um silêncio fascinante, diferente, uma atmosfera de paz e magia.
Ao lado, um pequeno pedaço de papel com algumas rasuras: rascunhos de palavras e pensamentos sacramentados e condenados a ficarem a sós.
Guardei-os dentro da pasta. Por hoje, me basta.
É impressionante como o dia só se completa, só se entende, só se manifesta depois de escrever.
 Vai ver é assim: como todas as artes, a escrita é um vício penoso do qual seu dependente tende a não se curar.
É um mal: um mal que salva, que consome, que inspira. Um mal que faz parte do dia que se vai e só se vive se for guardado dentro de uma pequena pasta alaranjada, onde o tempo fará seus milagres.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010



Quando alguém lhe disser que estar apaixonado, não pense imediatamente na paixão carnal,homem e mulher, ou no sofrer absoluto e na agonia constante. O mundo é sentimento, o mundo é paixão, e se você não escolhe um porque pra viver, um porque pra aprender e um porque pra continuar, desculpe meu amigo, mas nunca irá saber o que é se apaixonar.
Pois eu sou feita de paixão, e digo mais, sou feita inteiramente de amor. Enquanto a paixão passa e deixa cicatrizes, o amor se multiplica, se compartilha, ilumina, não se desfaz.
É duvidoso falar do amor, nunca se consegue explicá-lo, mas esse sentimento tão puro e mágico esta em mim, em meus amigos e em tudo que escolhi.
Sim, eu os amo e por mais que em certos momentos eu não saiba (nem queira) dizer, eu simplesmente não me imagino sem vocês, porque só vive e é feliz aquele que encontra alguém ou alguma coisa pela qual estaria disposto a morrer.





Venho por todos os caminhos, por todas as direções. O que mais me fascina, mais me atrai é o simples fato de que tudo se explica sem ao menos uma exata explicação. Recupero-me daquilo que vira um vício, um mero hábito. Sou móvel, sempre em busca de um “algo mais”. Quero ser livre, sabendo que minha própria liberdade ditará as leis; sou a caçadora e também sou a caça. Eu sim,adoro uma liberdade inventada.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Percebi que te querer não faz mais parte de mim. Talvez esteja na hora de outro alguém lhe amar.
Receio que não seja com a mesma intensidade e voracidade minha, mas espero que seja carinhosa, gentil e que lhe sorria quando estiveres triste.
Sei que não será de uma lealdade inquestionável, mas espero que seja fiel aos votos que seus olhares cobrarem.
Imagino que as mãos não queimem nem as pernas bambeiem só de saber que estas por perto, mas espero que um sorriso instantâneo se manifeste, afim de dizer a todos que você é dela, pertence a ela, e que cabe somente a ela fazeres feliz.
Espero que seja uma nova história, um novo amor. Imagino que não será tão puro, tão mágico, tão especial.
Mas a vida é feita de momentos que, quando gravados, nunca se apagam, nem morrem.
E espero sinceramente que esses momentos prevaleçam intactos nos seus sonhos, relembrando épocas que não voltarão. Talvez assim, matemos a saudade e preenchamos o espaço vazio em nossos corações.
Não quero que lhe entristeça, nem se sinta só. Não chores, nem agonize, sorria, como se eu estivesse ai.
Nossas vidas continuarão, por você pessoas irão passar, e entre planos, derrotas, realizações eu lhe faço um único pedido: no fim meu grande amigo, não se esqueças de mim.

2010

Para que seja um ano de benção, de paz, confraternização,
para que seja um recomeço, uma continuação,
para que seja uma nova historia, um novo enredo,
para que se prospere, se cumpra, se realize e no fim, se torne especial.
E você, do que é feito?
De detalhes, passos, mãos, abraços, toques, olhares,
De sensações, permissões, brigas, reconciliações,
De metáforas, poesia, matemática, ilusões
De perdas, de ganhos, de manifestações
Seja lá qual for à essência, seja qual for o sonho, a dor, o amor, o viver
De escolhas, é feito o homem.
Respeite-se, faça de você uma pessoa incomum.
Não basta estar vivo, é preciso viver, aproveitar, sonhar, crescer...
Só se completa ao próximo quando completamos a nos mesmos.
Não se prive, vai. Arrisque-se!
Você tem todo o direito e dever de apostar em você.
Pense mais nisso, faça o que gosta, corra atrás daquilo que acha necessário,
porque poucas são as pessoas que te fazem sentir assim: extraordinário.
Não deixe lhe destruírem, mostre que você pode, pode seguir, pode conseguir, pode vencer!
Não fique ai parado pensando em seus defeitos e qualidades, não fique ai tentando mudar, afinal, tudo faz parte, parte daquilo que você é hoje e será amanha.
Por favor, permita-se! Olhe a sua volta, olhe pela janela. O mundo é maravilhoso, o mundo é encantador!
Conheça pessoas, conheça lugares, explore, divirta-se, eu sei que você pode.
Ignore os que te querem mal, os problemas, os obstáculos, vença!
Seja audacioso, ignore o que te faz incapaz.