sexta-feira, 29 de maio de 2009

Perigo

Corro o perigo de estar perdida, de perde a razão. Corro o perigo de ser atingida por qualquer coisa em combustão; o perigo de ser sua, de querer-te sem concepção.
Corro o risco de tomar-te pelos braços, de te levar a um caminho melhor, o risco de ignorar todo tipo de aviso, palpite ou qualquer coisa que me tire de sua direção.
Cheguei ao ponto de correr risco de morte, por querer-te com tanto zelo. De precisar de sacodes por ser tão teimosa desse jeito.
Sim, corro perigo! Perigo de não querer continuar, de parar os meus dias para somente te esperar.

Não imaginas...

O tamanho da dor, o desespero do momento, não imaginas a função de um amor e o poder do sentimento. Não imaginas o quanto é bom ter alguém sempre por perto e como também é magnífico ser de alguém por completo...
Não, não imaginas!

A todas as pessoas especiais

Um brinde as pessoas que me conquistaram que me fizeram feliz,
um “muito obrigado” a todos que já se puseram a me ouvir;
um “conte comigo” a aqueles que são leais,
um “estou contigo” a todos que não acreditam mais.
Um “seja bem vindo” a aqueles que são novos,
que leiam e entendam os avisos postos.
Tudo aquilo que sou hoje, eu confesso
Devo a todas as pessoas especiais...

domingo, 24 de maio de 2009

Sou aquilo que você não vê aquilo que não sente que não escuta.
Sou o contrario do que imaginas do tamanho que não medes, do sabor que não se explica.
Sou do tipo só, que vaga a noite, que chora com musica. Do tipo que aprecia uma boa cena, que aproveita os momentos, que faz o melhor para cada ser.
Gosto de transformar venenos em beleza angustia em alegrias e dor em chances para um recomeçar.
Eu sou o amor ao próximo, o amor próprio, a profunda melancolia.
Sou o dia sombrio, o brilho da lua, os raios do sol.
Sou tudo aquilo que te completa, que te levanta que te revitaliza.
Sou sua mais forte droga, seu mais saudável vicio, sua contínua delicadeza exposta.
Sou toda tua, frágil, forte, nua.
Sou seu começo, nosso meio, meu fim.

domingo, 17 de maio de 2009


Quer saber? Pra que se esconder?
Um dia isso aqui acaba!
Todas as flores, aromas, cores, tudo um dia tem um fim.
Então comece agora, faça diferente!
Você pode modificar a sua vida nesse instante, tente!
Tome um banho de chuva, diga um eu te amo...
Vamos lá, seja honesto!
Tudo depende do que você quer ou não fazer.
Nada mais importa,ultrapasse essa barreira!
Melhor do que traçar linhas é atravessá-las.
Invente,inove, renove
Antes que mais um dia passe...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

E se nada der certo? Eu teria que ter um segundo plano. Um tipo de estratégia feita especialmente para o caso de uma inversão na historia. E ai que esta, que plano? Essa é uma espécie de segunda opção na qual eu nunca havia pensando antes.
Aí, bolei o que é que eu devia fazer: ia fingir que era surda-muda. Desse modo, não precisava ter nenhuma conversa imbecil e inútil com ninguém. Se alguém quisesse me dizer alguma coisa, teria que escrever o troço num pedaço de papel e me entregar. Depois de algum tempo iam ficar um bocado aporrinhados de ter que fazer tudo isso, e aí eu nunca mais precisaria ter nenhuma conversa com pessoas hipócritas pelo resto da minha vida. Todo mundo ia pensar que eu era só uma infeliz duma filha da mãe surda-muda, e iam me deixar em paz sozinha.
Dessa forma, eu não iria mais reclamar dos noticiários que (infelizmente) só enfatizam a corrupção e a violência, não iria falar mal de um desconhecido por jogar a bosta do lixo no chão e muito menos escutar os problemas ambientas refletidos e ignorados por essa merda de população que só se preocupa em satisfazer o próprio ego.
Eu viveria sozinha, na minha. Se quisesse casar ou coisa parecida, ia encontrar um garoto bonito, também surdo-mudo, e nos casaríamos. Ele viria viver comigo na cabana e, se quisesse me dizer alguma coisa, teria que escrever numa porcaria dum pedaço de papel, como todo mundo. Se tivéssemos filhos, iam ficar escondidos em algum canto. Podíamos comprar uma porção de livros para eles e nós mesmos íamos ensiná-los a ler e escrever.