Vivemos em uma sociedade pobre em educação ambiental e sofremos por isso. As conseqüências de nosso descuido serão aumentadas a cada dia. Com o passar do tempo ocorrerão mudanças climáticas, escassez de recursos naturais e teremos que nos adaptar a condições desumanas de vida.
Ao mesmo tempo em que a natureza nos mostrará a sua revolta, o ser humano irá se superar mais e mais. Os avanços tecnológicos, as descobertas da medicina e as modernizações serão cobiçadas, aguçando o regime capitalista e dividindo a sociedade em apenas dois mundos: os dos excluídos e afortunados.
Os excluídos serão aqueles que irão se deteriorar com o tempo. Esses não suportarão a deficiência de componentes básicos de sobrevivência, adoecerão e, por pertencerem à parte baixa da sociedade, sem muitas ações e por não serem de extrema importância para o governo virão a parecer. Assim só restará a classe dos afortunados. Esses dignos de tais mordomias viverão a era mais alta da tecnologia.
Cercados por uma globalização nunca sonhada, os mesmos serão aqueles que irão sofrer por nossos desperdícios. O clima será árido, as guerras, por água e comida. O ar limpo será raro, as ruas tomadas por carros luxuosos e prédios impecáveis.
Uma constante luta para a sobrevivência em meio a tanta riqueza que, não durará muito.
Com o tempo irão surgir novas doenças das quais a medicina não saberá lidar, a vaidade será posta a um baixo nível, em tempos em que os recursos serão mínimos. A falta de alimentação adequada irá reduzir a população a menos da metade. As belezas naturais serão apenas bonitas historias de uma época ultrapassada. A época em que os povos tinham de tudo e não souberam dar o devido valor.
O mundo estará entregue a tudo aquilo que plantamos nos dias atuais, os velhos avisos repetidos em rádios e outros meios de comunicação serão desnecessários. No final, seremos nós os culpados pelo trágico fim dessa imensa nação.