Amor, quem saberá descrevê-lo? Quem ousará defini-lo?
Não! Não há regras, não há cores, não há gestos.
Amor, sim, o amor...
É entregar-se perante o desconhecido
É afogar-se no mar perigoso, arrisca-se no labirinto.
Sim, o amor...
É ter a sensação de calor em pleno inverno
É ter o gosto amargo depois de degustar o doce
É querer ter, possuir, ser possuído.
Sim, o amor
Não, eu não conheço. Não, eu não possuo
O amor não pode ser escolhido, planejado, desejado, garantido
Entra sem pedir licença,invade,bagunça, destrói e, às vezes vai embora
A! Esse tal amor!
Que se entrega nesse questionar de devaneios, que perpetua um olhar inseguro, que se manifesta através do beijo...
O amor? Eu desconheço, mas, é do amor a língua que eu falo.
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