quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não escrevo mais carta de amor


É que nas armadilhas da vida, nós caímos.
Tentei de todas as formas me segurar a isso, pedia todos os dias a proteção divina e o acaso favorável. Mas foi em vão.
O tempo passou e o dia a dia corriqueiro nos mostrou um novo sentido de viver. Não mas nos completávamos, mas sim a cada dia que passava, o abismo era maior.
Tanta diferença foi aparecendo, talvez escondidas por uma venda chamada amor.
Mas eu tentei.
Tentei não demonstrar fraqueza quando mais me sentia fraca; tentei te olhar nos olhos quando não dava, tentei construir um castelo ao nosso redor.
E foi em vão.
A cada dia o vazio aumentava; os risos forçados, os momentos de solidão...
Não dava.
Mesmo querendo, uma voz urgia em oposição, as manias incomodavam e eu me perdia nos detalhes.
Foi um sinal.
Sinal de que ali, o amor não mais habitava e, nós dois, que tínhamos a presença constante um do outro apenas vivíamos por costume, dependência.
E será que valeu a pena?
É nessa altura da vida que nos pegamos desprevenido pensando se isso tudo fez sentido.
Talvez não fosse para ser.
É intrigante como no fim sempre pensamos no início; um filme do qual nunca se viu que passa constantemente de forma aleatória.
E o que mais me crucifica é dizer adeus
Porque nessa historia, eu me doei por completo a você.
Eu sei que foi real, mas teve um fim como tudo que passa por nós nessa vida estranha e complexa de se entender.
E sigo meu caminho, decido de que uma carta de amor, não vou mais escrever.

sábado, 24 de abril de 2010


Tantos caminhos ao acaso, é que a escolha vive a me procurar.
Na seqüência da vida, uma opção somente, qual seguir? qual descartar?
Mas são nos simples sinais, nos meros detalhes que a resposta ei de encontrar...
É que minha dúvida és minha dádiva.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quando se tem a oportunidade de se recomeçar, não desperdice!
Poucos são os que enfrentam e não desanimam,
Poucos são os que se dão uma segunda chance.
Quando se tem a oportunidade de se arriscar, arrisque!
A vida é demais para se jogar fora.
Quando se tem a oportunidade de fazer por você, faça!
Não deixe com que os caminhos te separem dos seus sonhos.
Não deixe que a rotina mude seus planos.
Quando for preciso, pare!
E dê a você um novo motivo para continuar...
Tanto faz se não há mais eu e você
Quanto mais eu fazia menos tinha pra receber
Não mais, eu não quero me perder
Pra nunca mais, ter que sofrer


Tanto faz, não há historia pra contar
Nunca mais, quero que venha me procurar
Quanto mais você inventa pra ficar
Nunca mais ao seu lado quero estar

Não sei mais o que devo saber
Não tenho mais aonde ir
E mesmo pondo tudo a perder
O meu maior desejo é partir...


Pra nunca mais deixar de sorrir.
Nas incertezas da vida o que nos restar é ser mais: ser mais atento, ser mais paciente, ser mais tranqüilo, ser mais humano, ser mais persistente, ser mais fiel, ser mais esperançoso e ter: ter fé, ter garra, ter força, ter coragem, ter confiança, ter força de vontade e saber: saber se redimir, saber perdoar, saber continuar, saber amar para no fim, saber ganhar.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Talvez a noite quieta seja um sinal. Talvez os carros lá fora presos em mundos distintos seja destino. O tempo passa; e nas entrelinhas de meus súbitos pensamentos ficou gravado aquele adeus não tido, o desejo contido.
O acaso levou meus sonhos. A rotina modificou meus planos.
Nas rupturas do dia a dia dou um novo sentido a palavra recomeço.
O conceito sempre foi o mesmo, os fatos, embaralhados. Não seria surpresa me pegar desprevenida pensando em você.
Mas os espaços, esses vagos abismos, essas tolas vontades, esses ambíguos efeitos me tiram e recolocam em orbita, pouco a pouco.
Tolice a minha pensar, eu sei. Bobeira essa mania de esperar...
Porque no frio meu corpo suplica claramente pelo seu.
E pra que saber, já passou. Daquilo que vivemos só cabe a nós guardarmos.
Só que as tristezas profundas na madrugada insistem em me atormentar e os pesadelos a noite são assustadores.
Mas eu sei o dia a de clarear. E a vida segue.