sexta-feira, 9 de abril de 2010

Talvez a noite quieta seja um sinal. Talvez os carros lá fora presos em mundos distintos seja destino. O tempo passa; e nas entrelinhas de meus súbitos pensamentos ficou gravado aquele adeus não tido, o desejo contido.
O acaso levou meus sonhos. A rotina modificou meus planos.
Nas rupturas do dia a dia dou um novo sentido a palavra recomeço.
O conceito sempre foi o mesmo, os fatos, embaralhados. Não seria surpresa me pegar desprevenida pensando em você.
Mas os espaços, esses vagos abismos, essas tolas vontades, esses ambíguos efeitos me tiram e recolocam em orbita, pouco a pouco.
Tolice a minha pensar, eu sei. Bobeira essa mania de esperar...
Porque no frio meu corpo suplica claramente pelo seu.
E pra que saber, já passou. Daquilo que vivemos só cabe a nós guardarmos.
Só que as tristezas profundas na madrugada insistem em me atormentar e os pesadelos a noite são assustadores.
Mas eu sei o dia a de clarear. E a vida segue.

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