segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ultimamente eu tenho lido muito sobre distúrbios alimentares e suas conseqüências. Essa procura insaciável pelo peso ideal, o corpo perfeito e a imagem adequada vêm atingindo cada vez mais e mais jovens que se dispõe a virarem escravas de uma beleza completamente inventada e padronizada, uma beleza que não respeita limites e apenas propõe-se a dor.
Muitas dessas meninas acreditam que são as únicas a passarem por tal processo, e mais, escondem-se em um casulo de amargura, timidez e vergonha: a vergonha por se submeter a esse processo, a vergonha por ser vítima de uma “regra social” e a vergonha pela critica e julgamento que estará sujeita se descoberta.
Daí surge à depressão. Crises constantes de choro, mudança repentina de humor, idéias contrarias, incapacidade de controlar o que come seguido de arrependimento e seqüências forçadas e desesperadas de se redimir...
A mulher se modifica se fecha se subestima.
É tão estranho e ao mesmo tempo tão real. A quantidade de adolescentes vítimas da bulimia ou anorexia é maior do que tantos imaginam e pior: essas jovens acabam se esquecendo do que são capazes.
Começa então a luta desesperada por um fim, um basta nessa angustia, nesse mal, mas não se pode recomeçar sozinha e, elas, sentem-se sozinhas.
Pois bem meninas escutem: vocês não estão sozinhas, ninguém está sozinho. Por mais que haja obstáculos em suas vidas, temos com quem contar. Basta olhar para o lado, veja aquele que lhe ergue a mão, não desanime, prossiga.
Por mais que pessoas critiquem, por mais que existam preconceitos e tabus, você pode ser aquilo que quer e não há ideologia alguma que impeça isso, porque mais do que um corpinho e um rosto bonito, somos aquilo que criamos, lutamos e conseguimos.
Fases passam! E quando for à hora certa, façam suas escolhas, quebrem suas correntes e dêem uma nova oportunidade a quem são de verdade.

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